Dark Data e consumo de energia: Consequencias de excesso de dados não utilizados na nuvem

Dark Data e consumo de energia: Consequencias de excesso de dados não utilizados na nuvem

Você sabia que a maior parte dos dados armazenados na nuvem é considerada “dark data“? Isso significa que, muitas vezes, esses dados são usados apenas uma vez e depois esquecidos, somando-se a uma enorme quantidade de energia consumida por data centers. Este fenômeno tem consequências diretas no nosso meio ambiente e contribui para o aumento das emissões de gases de efeito estufa.

Com a previsão de que, até 2030, os data centers representarão cerca de 6% do consumo total de eletricidade no Reino Unido, torna-se claro que precisamos entender e agir em relação ao impacto do consumo de energia causado pelo armazenamento excessivo de dados.

 

A Impactante Verdade sobre Dark Data e o Meio Ambiente

A quantidade de dark data, ou dados escuros, no armazenamento digital é alarmante. Muitas vezes, os dados são criados, usados uma única vez e depois esquecidos, mas ainda assim permanecem armazenados em servidores nas nuvens. Isso não é apenas um desperdício de espaço, mas resultará em um aumento considerável no consumo de energia.

No impacto ambiental, a maioria dos dados acumulados em datacenters é inutilizada. Por exemplo, memes, fotos e e-mails são exemplos de dados que consomem energia sem trazer benefícios após seu uso inicial. Estima-se que até 2030, a energia consumida pelos datacenters no Reino Unido pode atingir quase 6% da totalidade do consumo energético nacional.

Ian Hodgkinson, professor de estratégia, destacou que cerca de 68% dos dados corporativos nunca são acessados novamente. O equívoco comum é tratar todos os dados como carbono neutro, mas cada dado armazenado gera uma pegada de carbono. O armazenamento de dados em nuvem, que pode parecer apenas um serviço digital, requer energia substancial. Os datacenters, frequentemente quentes e barulhentos, consomem enorme quantidade de eletricidade.

Outro aspecto importante é o custo financeiro associado ao armazenamento inútil. O armazenamento na nuvem tem um custo para os usuários, que pagam por dados que nunca serão utilizados novamente. Essa realidade é não apenas uma questão econômica, mas uma preocupação ambiental, especialmente em termos de emissão de gases do efeito estufa.

Há uma série de medidas que podemos adotar para mitigar essa questão. Por exemplo, enviar menos e-mails desnecessários, principalmente evitando a opção de “responder a todos”, pode atuar como uma pequena, mas significativa, mudança nos nossos hábitos digitais. Cada e-mail pode gerar aproximadamente quatro gramas de carbono. Além disso, ao revisitar os dados armazenados em nossos dispositivos, podemos começar a excluir arquivos que não usamos mais e assim reduzir a nossa pegada de carbono.

Considerando que o crescimento da demanda por dados só tende a aumentar, é crucial que tomemos consciência do impacto ambiental das nossas ações digitais. A conscientização sobre o impacto do dark data pode provocar mudanças significativas em comportamentos e, consequentemente, contribuir para um futuro mais sustentável.

 

Como Nossos Hábitos Digitais Aumentam o Consumo de Energia

Como Nossos Hábitos Digitais Aumentam o Consumo de Energia

A questão do dark data se tornou um dos tópicos mais relevantes no contexto da crise climática. Dados armazenados em servidores em nuvem, muitas vezes, são considerados invisíveis ou despercebidos, mas, na realidade, têm impactos ambientais significativos. A pesquisa indica que 68% dos dados gerados por empresas nunca são utilizados novamente, e essa situação é semelhante para dados pessoais.

Empresas e usuários não costumam associar o armazenamento digital ao consumo de energia e emissões de carbono. Contudo, cada imagem ou meme que enviamos e armazenamos representa um custo ambiental. Estes dados, que podem parecer inofensivos, são mantidos em data centers que consomem grandes quantidades de energia para operar e resfriar seus equipamentos. O National Grid do Reino Unido prevê que, até 2030, esses centros podem representar quase 6% da eletricidade total consumida no país.

Mesmo que uma única postagem nas redes sociais ou uma foto não cause um grande impacto, o acúmulo de dados não utilizados, como as numerosas fotos e memes que temos armazenados, cria uma pressão considerável sobre o meio ambiente. Os provedores de serviços em nuvem e as empresas de tecnologia têm incentivos financeiros para manter os dados dos usuários, pois isso significa mais receita conforme a quantidade de dados armazenados aumenta.

O impacto ambiental não se limita ao armazenamento. Cada e-mail enviado, especialmente aqueles marcados como ‘reply all’, gera um rastro de carbono, estimado em cerca de 4g por mensagem. Isso nos leva a uma reflexão crítica sobre nossos hábitos digitais: se não repensarmos o que armazenamos e compartilhamos, a situação só tende a se agravar.

Uma das soluções propostas por especialistas é reduzir a quantidade de e-mails desnecessários e estar mais consciente sobre o que estamos armazenando em nossos dispositivos e na nuvem. Esta mudança de comportamento pode não apenas baixar nosso consumo de dados, mas também contribuir para a luta contra a crise climática.

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Janderson de Sales

Sou um Especialista WordPress, com formação em Tecnologia da Informação e Professor de Física pela Universidade Federal de Rondônia. Trabalho com produção de conteúdo para blogs, desenvolvimento e manutenção de sites WordPress, e sou um entusiasta de tecnologias de inteligência artificial. Tenho conhecimento em produção de imagens de alta qualidade em plataformas de IAs generativas de imagens e possuo habilidades em SEO e desenvolvimento web. Estou comprometido em oferecer soluções inovadoras e eficazes para atender às necessidades do mercado digital.